sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Dilma pactua com o Neoliberalismo e junto a Serra e ao Senado entregando o pré sal

Em mais uma atrapalhada, a Presidente Dilma Roussef que agora começa a perder apoio até do seu próprio partido o PT, pode ter traído seu slogan de governo e até mesmo os interesses desenvolvimentistas de sua pátria. Ao invés de colocar ordem na casa ou entregar as chaves se não tiver competência, a presidente, não se sabe se para calar com as operações onde tem caído muitos do seu governo ,  mas é fato que ela se aliou com o senador José Serra (PSDB) e junto ao Senado aprovou o projeto que retira da Petrobras a exclusividade das atividades no pré-sal e acaba com a obrigação de a estatal a participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos os consórcios de exploração da camada. A projeto é de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) e foi relatada pelo senador Ricardo Ferraço (sem partido-ES).

"Dilma diz uma coisa e governo debil, frouxo e sem convicção tem outra prática. Se alia com Serra e entrega o pré sal. Despreza luta histórica", protestou o parlamentar Roberto Requião no Twitter.
"Essas empresas (que ficariam com a exploração) não vão investir. As petroleiras estão em dificuldades. O que eles pretendem é se apropriar da tecnologia de águas profundas e estrategicamente manter o controle absoluto de fornecimento de petróleo", complementou.
Os senadores favoráveis à proposta argumentavam que a Petrobras não tem mais condições de cumprir as obrigações previstas em lei por conta do alto nível de endividamento e também por causa dos escândalos de corrupção.

De acordo com o texto aprovado, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) definirá quais blocos do pré-sal serão leiloados. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidirá, conforme o interesse nacional, quem vai explorar as áreas do pré-sal. Depois dessa etapa, o órgão oferecerá a Petrobras a preferência para ser a operadora dessas áreas, contratadas sob o regime de partilha de produção.

Após a estatal se manifestar sobre o direito de preferência em cada uma das áreas ofertadas - o prazo é de 30 dias - a decisão será levada à Presidência da República, que dará a palavra final sobre o que a Petrobras irá explorar.

O que não for considerado estratégico para o País e, como consequência, não ser explorado para a Petrobras, será colocado em leilão e poderá ser explorado e operado por qualquer empresa que ganhe a licitação.

Com isso aquele lucro com o pré sal que iria para a educação, como vai ficar? Pelo visto a pressão funcionou o Dilma pactuou com o neoliberalismo que naufragou a America Latina na década de 90 e inicio dos anos 2000.

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