segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CASAMENTO GAY EM ITIRUÇU REPERCUTE PELO BRASIL


Elas contaram a nossa reportagem  como descobriram sua opção sexual

Grupo de professores do projeto de extensão da
UESB de combate ao Sexismo e Homofobia,
que esteve a frente da união entre as mulheres
O primeiro casamento gay entre mulheres do sudoeste baiano realizado no Forum de Itiruçu está sendo repercutido na midia estadual e nacional.  O enlace aconteceu por voltas das 11 horas da manhã de quarta feira(15) e uniu Valberia de Fatima Lemos Lopes, 39 anos, radialista paraibana da cidade de Santa Luzia, com a advogada aposentada pela justiça do Trabalho Gilda Vieira Lemos Lopes 61 anos, soteropolitana e reside em Lafaiete Coutinho mas trabalhou na justiça do Trabalho de Itiruçu. Elas concederam entrevista com exclusividade para a Itiruçu FM e ao blog Itiruçu Reporter afirmando que se conheceram através da Internet via orkut e apos alguns dias marcaram encontro para Lafaiete Coutinho, cidade que mora Dr. Gilda. Após o encontro elas decidiram se unir judicialmente. A advogada afirmou que tem dois filhos e que ja teve homem, mas que sempre teve preferência por mulheres mulher, enquanto a radialista paraibana afirmou que já foi noiva de um rapaz, mas que descobriu que gostava de mulher em uma época em que foi tocada em um encontro com uma amiga na Paraíba, e acrescentou que manteve sua homossexualidade por tempos sem demostração devido a inaceitabilidade dos paraibanos com o homossexualismo, e que estava feliz com Lafaiete, pois lá as pessoas não demostraram preconceito. O casamento aconteceu junto com outros casamento heterossexuais. As duas falaram que suas respectivas familias deram apoio ao relacionamento das duas e falaram em um casamento pra vida toda. Valberia contou que veio da Paraiba só pra se casar e entrar na história na Bahia e contou que o preconceito em seu estado é muito forte, mas que em Lafaiete ela foi bem acolhida pela população que não ignora o fato das duas andarem de mãos dadas.
Segundo  informação do itiruçuense Carlos Henrique, há um grupo participa de um projeto de extensão na UESB de combate ao Sexismo e Homofobia.  O curo já está na 3a. edição e é aberto a todas as pessoas, tanto heterossexuais ou homossexuais, com a proposta de compreender as causas e combater a discriminação, o preconceito e todas as formas de violência contra as mulheres, gays, lésbicas, travestis e transsexuais. O grupo de Itiruçu que participou do curso foi Carlos Henrique, Elza Ludimila, Solângia Silva e Leila Rodrigues.
Este não foi o primeiro do estado, uma vez que já aconteceu uma outra união da mesma natureza no município de Itiúba no sertão baiano a 3 anos atrás. Na ocasião houve a união entre Gleide e Maria Gabriela oficializada pela juíza daquela comarca Dione Cerqueira.

0 comentários:

Postar um comentário

A opinião do nosso leitor é: