domingo, 15 de março de 2015

1,5 milhoes de pessoas pede fim da corrupção, impeachment e volta da Ditadura Militar no Brasil

Mais de 1 milhão de pessoas protestaram contra o governo federal neste domingo, (15), em pelo menos 23 Estados do país, além do Distrito Federal. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela Polícia Militar local.
Segundo estimativa da PM paulista, mais de 1 milhão de pessoas ocupam a Avenida Paulista e o seu entorno para protestar contra o governo e a presidente Dilma  Rousseff.
A maioria dos manifestantes veste amarelo, muitos estão com a camisa seleção brasileira. Alguns levaram até vuvuzela, instrumento sonoro muito usado durante a Copa do Mundo da África, em 2010.
Muitas faixas criticam a corrupção e as medidas econômicas do governo, outras pedem a saída da presidenta Dilma Rousseff. Integrantes do movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores dos protestos, levavam também uma cruz com os dizeres "Corrupção, Desemprego, Inflação, Juros: Que País é Esse".
Entre os manifestantes, também há grupos que defendem a intervenção militar. Dos cinco carros de som presentes no ato na Avenida Paulista, dois trazem mensagens com pedidos de ação das Forças Armadas para destituir o atual governo. O principal argumento dos locutores dos carros de som e dos textos e panfletos distribuídos à população para defesa da volta dos militares ao poder é a corrupção na política brasileira.
Segundo o empresário Anderson Rocha, que panfletava em favor da intervenção militar, essa ação seria a única capaz "de limpar o Brasil". "O Brasil está canceroso. A educação e a saúde não funcionam. Não tem outra fórmula", declarou.
Durante a ditadura militar (1964-1985) o Estado brasileiro restringiu as liberdades individuais e praticou diversas violações de direitos humanos.
Pelo menos 434 pessoas foram mortas ou desapareceram por ação dos agentes da repressão. Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, o número não leva em conta os camponeses e indígenas que também sofreram com ação dos agentes da ditadura. A identificação dessas pessoas deverá aumentar o número de vítimas do regime militar.

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