quarta-feira, 16 de julho de 2014

BANCO DOS BRICS PASSARÁ PARA TRAZ FMI E BANCO MUNDIAL ALÉM DE TRAZER AVANÇOS PARA O BRASIL

A criação de um banco do Brics — grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, anunciada nesta terça-feira, é vista por especialistas como uma oportunidade para o país ampliar investimentos em infraestrutura e aumentar sua relevância internacional.
Além de lançar o Novo Banco de Desenvolvimento, que terá sede em Xangai, na China, o bloco oficializou a formação de um fundo de emergência contra crises de US$ 100 bilhões.
A novidade, divulgada durante a 6ª Cúpula do Brics, realizada em Fortaleza (CE), é a primeira ação significativa do grupo de países emergentes criado em 2006 em busca de uma maior influência global. Até então, os encontros eram pautados por muitos discursos e intenções comuns, sem grandes resultados práticos. Isso mudou nesta semana e, segundo especialistas consultados por ZH, pode trazer benefícios ao país e ao Estado em diferentes áreas — embora não imediatamente.
O banco, com capital inicial de US$ 50 bilhões que pode chegar ao dobro nos anos seguintes, terá de ser ratificado pelos parlamentos de cada país e poderá começar a emprestar dinheiro em 2016. Mas, para a professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo Cristina Pecequilo, o simples anúncio da instituição já é significativo para o país.

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