sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cunha vai se vingar em Dilma, após ser acusado de receber US$5 milhões em propina na Lava a Jato

"Saiba que o presidente da Câmara agora é oposição ao governo. Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido", disse Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta manhã, a poucas horas de seu pronunciamento em cadeia nacional; ele disse que, como político, vai tentar convencer o PMDB a seguir o mesmo caminho; a decisão foi motivada pela acusação, ontem, de que o peemedebista teria recebido US$ 5 milhões em propina; o deputado disse que a operação Lava Jato "é uma orquestração do governo" e que ele tem direito a ser julgado no STF; "Vamos entrar com uma reclamação para que venha [o processo] para o Supremo e não fique nas mãos de um juiz que acha que é dono do país", atacou, em relação a Sérgio Moro; a aliados, ele tem dito que irá "explodir o governo." Revoltado, o presidente da Câmara disse que vai se vingar na Presidente Dilma.

A após suas declarações, o presidente nacional do partido e vice da república Michel Temer, disse que a decisão de Cunha de romper a já rompida relação com o Governo Federal foi algo pessoal.
O pronunciamento em cadeia nacional do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na noite desta sexta-feira, deverá ser marcado por um "barulhaço" organizado pelas redes sociais; objetivo é criticar as posições do deputado em relação a projetos como a redução da maioridade penal e financiamento de campanhas eleitorais, além de criticar a impunidade nos processos contra o peemedebista.

Desejoso ardiloso de derrubar a Presidente Dilma para se vingar da Operação Lava Jato, Cunha começa a ficar isolado e não imagina que seu cargo é quem pode está em perigo. Além de Dillma, Eduardo Cunha também tem atacado a OAB, a PF e ao Procurador Janot.

O Deputado Sílvio Costa (PSC-PE) disse que pedirá o afastamento temporário de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de presidente da Câmara; segundo ele, Cunha não tem condições morais de continuar no comando da Casa após virem à tona denúncias de que teria recebido US$ 5 milhões em propina; "Do ponto de vista legal, Cunha tem a seu favor a presunção da inocência, mas do moral, perdeu as condições de ocupar a presidência", afirmou

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